
(e eu repito: RÁPIDA)
Brilha onde estiver. Mesmo que o quarto esteja apagado e sua luz não seja florescente. E faz da lágrima o sangue que nos deixa de pé. mesmo que a lágrima faça a ferida arder.
esse poema é ótimo. apesar de ser meio radical. nada como um dia cinza com uma companhia roxa pra fazer as coisas ficarem mais sossegadas. Subitamente me enterrar em uma casa cheia de corrente de ar me é mais agradável do que eu pensava. A televisão não parece mais um monstro corrompendo meus neurônios. E meus neurônios não parecem mais tão úteis assim. Afim quem precisa de serotonina?
Então por favor, não me amolem. Não me peguem no braço. Não me incomodem. Seu eu precisar pode deixar que eu chamo.
P.S.: e a boa notícia é que a addison arrumou alguém. isso quer dizer que eu posso estar com sorte. ou quer dizer que eu estou ficando louca já.
de volta à civilização de pedra. com cada vez mais pesos no bolso e luz nos olhos. tento ser a cada segundo mais impassível e soterro a ansiedade por baixo das raízes. o que importa no final é que cada dia passa mais arrastado. a coisa boa disso tudo é que eles diminuem. Em número. Em horas eles aumentam. e as minhas músicas ficam cada vez mais com gosto de saudade e uma voz suave com um piano bêbado me ajudam a dormir melhor. e eu espelho marca-páginas pela estante para todos os livros não finalizados (que são muitos). e deixo sempre um chinelo embaixo do sofá para quando quiser levantar. e minha cadeira preferida está exatamente no lugar que ela deveria estar. quem está no lugar errado sou eu. mas enquanto isso....