quarta-feira, 22 de julho de 2009





Forgive me please for I know not what I do
How can I keep inside the hurt I know is true

Why can't I steer the ship before it hits the storm
I've fallen to the sea but still I swim for shore


assisti pela 23ª Vicky Cristina Barcelona, prometi para mim mesma pela 23ª vez que algum dia eu vou pra lá, nem que seja só para me fazer parar de assistir esse filme. e cá estou eu, de volta à sanja city, com muita bagagem de 5 dias botando a cabeça de molho e nenhuma solução prática, rápida e indolor.

e eu fico me perguntando qual é a melhor solução, fugir, parar de pensar ou simplesmente pensar até a exaustão. como uma boa psicanalista com nenhuma formação, eu folheio meu livro, mas infelizmente até agora não achei nada que me respondesse. aí me lembro daquela frase de Jung 'aquilo a que você resiste persiste'. então eu tento não resistir e deixar rolar, mas toda vez que me vejo em frente a isso de novo um incômodo chato vem puxar minha meia.

talvez eu esteja reclamando muito, aliás quem não tem chateação na vida? talvez seja a hora de enfrentar o que tiver que vim, desenterrar toda a lama que eu enfiei no fundo do meu poço pra poder mais pra frente me atolar descentemente em outras coisas. incrível como escrito as coisas se tornam mais claras e fácil de ser entendidas.

e meu gosto musical hoje está variando de manu chao, skid row e mamonas assassinas. só pra constar. boa noite pra mim.

domingo, 12 de julho de 2009

Pra que mentir
Fingir que perdoou?
Tentar ficar amigos sem rancor
A emoção acabou
Que coincidência é o amor
A nossa música nunca mais tocou...
Pra que usar de tanta educação
Pra destilar terceiras intenções
Desperdiçando o meu mel
Devagarzinho, flor em flor
Entre os meus inimigos, beija-flor
(Que só eu que podia
Dentro da tua orelha fria
dizer segredos de liquidificador)

férias, ócio, coisas sem tempo pra acabar. essas férias estão tão diferentes das férias passadas, tão mais sossegadas. por enquanto eu não estou morrendo de tédio, nem de preguiça, nem de dor nas costas nem de dor-de-cotovelo. eu estou sossegada, estou quieta e feliz no meu canto. e é assim que eu quero ficar.