domingo, 28 de dezembro de 2008

And though as long as this road seems
I know its called the street of dreams
But that's not stardust on my feet
It leaves a taste that's bittersweet

(What this means to me

is more than I know you believe

What I thought was you now

Has cost more that it should for me

What I thought was true before

Were lies I couldn't see

What I thought was beautiful

Was only memories...)

Mais um natal, mais uma vez, mais tudo de novo. E eu percebo que às vezes para construirmos algo é preciso destruir tudo que havia antes. E mais um ano, mais uma vez, mais tudo de novo. E esse ano não quero nada. Esse ano eu quero tudo. Quero tudo que a vida quiser me oferecer. Sem nenhuma grande exigência. Sem nenhuma grande frustração. Eu só quero tudo. E quero ser feliz sem ter um despertador pra me acordar. Quero viver em um eterno sonho e saber que eu serei minha maior fortaleza. Eu quero cantar tão alto quando acordar que as flores voltem a ser brotos. Eu quero. Eu quero. Eu quero. Eu quer. Eu que.Eu qu.Eu q.Eu.E...

sexta-feira, 26 de dezembro de 2008


When you first told me you were gone
So long ago, but I feel it head on
Through all the emotions and having a fit
And that's the truth and here's the worst yet
Wouldn't even matter the things that I say
You made your mind up and are gone anyway
There's no use now in dragging it on
Should've seen it coming all along


I.R.S. - Guns 'n Roses

domingo, 21 de dezembro de 2008


e o que eu te dei
foi muito pouco quase nada
e o que eu deixei
algumas coisas penduradas
será que você
é mesmo tudo aquilo que eu imaginava?

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008





Os que sobravam encostados no balcão
ali permaneciam nos trabalho
sem meio ao ar paradonão se ouve tiros, não há estardalhaço
bicho-gente, bicho-grilo, quero que se dane
olhos de injeção
gatos humanos espreitam
choram mimados meu rango.
Meu escudo, minha hóstia
meu escudo é minha hóstia.
Sentia proteção infantil
mas permanecia assustado
acuado em situação-hiena
não sou carne barata
varejo imaginado, pedaço do atacado
que pena.

(Hóstia - O Rappa)

domingo, 14 de dezembro de 2008


Tem coisas que nunca deveriam acontecer.

Certas coisas que nunca deveriamos sentir.





(qual é o limite da procura da felicidade?)

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008


to desanimada.

Acordei desanimada, o dia resolveu não me dar bom-dia. Acordei desanimada, meu cachorro me mordeu. Acordei desanimada, acabou meu pão.

Dia, ai dia, que demora, que enrola tanto pra passar. Dia de sol com um céu cor de azul de chumbo (porque pra mim azul de chumbo é cor de dor) e música de pessoas felizes na rua (porque pra mim quando eu estou triste todo mundo parece estar feliz).

Dia desanimado, dia choroso, dia sozinho. Dia de cama, dia de leite quente e televisão open bar. Dia que se arrasta taaaaaaanto que no final do dia minha alma tá fina, fina.

Dia acabe logo.

Dizem que devemos aproveitar cada dia. Eu não quero aproveitar. Eu quero acabar, quero dormir e esperar pra acordar (porque pra mim sono cura dia desanimado.). Dizem que devemos aproveitar cada dia como se fosse o último. Se esse dia for o último da minha vida eu quero morrer sem nome.

Dia acabe logo. Quero tirar esses fones de ouvido que me protegem do mundo lá fora. Quero parar de forçar esses olhos quando alguém chega perto. Quero parar de torcer para que chova e usar chinelos de novo.



(poema-quase-prosa sobre o tédio do momento)