sábado, 31 de janeiro de 2009
quinta-feira, 29 de janeiro de 2009
sábado, 24 de janeiro de 2009
Este não é um movimento político, mas uma manifestação cultural. Nua, crua, lisa e nítida. Não estamos vinculados a nenhum partido ou causa solidária.
Senhores,durante muito tempo tivemos que engolir a mágoa daqueles que passaram a vida inteira arquitetando desculpas para justificar seus fracassos. Suportamos professores que queriam ser ministros, farmacêuticos que sonhavam em ser médicos, taxistas que se julgam juristas.Foram anos vivendo num mundo onde "tédio" era o nome dado à rotina; onde a verdade era uma espécie de pornografia sonora.Herdamos uma ilusão feita de fumaça e sonho. Herdamos antídotos que não servem para as nossas mazelas. Temos pilhas e pilhas de soluções ingênuas que jamais acabarão com os nossos problemas complexos.O passado só nos serve como reflexo do que devemos evitar.Nada acabou. Tudo está terminando.O presente não destruiu a subjetividade, assim como a diluição do mal não aniquilou o poder do bem. O sujeito é a memória rica de um ser pobre. Precisávamos de uma identidade para reivindicar a liderança. Já não precisamos liderar. Não há adversários, não há mais razão para andar na frente. O discurso do relativismo não levou ao sonho da igualdade, mas ao esmaecimento de todas as diferenças que nos faziam singulares.O movimento cordialista prega o fim do relativismo cultural e a obtenção da verdade através do atrito psicológico.Vivemos a ditadura da beleza plástica e o dogmatismo da mediocridade intelectual. Queremos, agora, uma inteligência que comova os olhos, uma beleza que convença a razão.Para isso vamos afirmar mentiras e inventar verdades. Vamos romper barreiras inexistentes e criar mitos inúteis. Não vamos assassinar o que é velho, mas substituí-lo como as centenas de coisas existentes antes dele. Por isso, da próxima vez que alguém expor a você verdades ingênuas e intermináveis, lembre-se de que você é um cordialista. Você não é essa criança ingênua e desprotegida nas mãos de Michael Jackson. Você não precisa fingir cumplicidade de uma nomenclatura que não emociona.
Brilha onde estiver. Mesmo que o quarto esteja apagado e sua luz não seja florescente. E faz da lágrima o sangue que nos deixa de pé. mesmo que a lágrima faça a ferida arder.
terça-feira, 20 de janeiro de 2009
Já disse que não quero nada.
Não me tragam estéticas!
Não me falem em moral!
Não me peguem no braço!
Não gosto que me peguem no braço.
Quero ser sozinho.
Já disse que sou sozinho!
Ah, que maçada quererem que eu seja da companhia!
esse poema é ótimo. apesar de ser meio radical. nada como um dia cinza com uma companhia roxa pra fazer as coisas ficarem mais sossegadas. Subitamente me enterrar em uma casa cheia de corrente de ar me é mais agradável do que eu pensava. A televisão não parece mais um monstro corrompendo meus neurônios. E meus neurônios não parecem mais tão úteis assim. Afim quem precisa de serotonina?
Então por favor, não me amolem. Não me peguem no braço. Não me incomodem. Seu eu precisar pode deixar que eu chamo.
P.S.: e a boa notícia é que a addison arrumou alguém. isso quer dizer que eu posso estar com sorte. ou quer dizer que eu estou ficando louca já.
domingo, 18 de janeiro de 2009
de volta à civilização de pedra. com cada vez mais pesos no bolso e luz nos olhos. tento ser a cada segundo mais impassível e soterro a ansiedade por baixo das raízes. o que importa no final é que cada dia passa mais arrastado. a coisa boa disso tudo é que eles diminuem. Em número. Em horas eles aumentam. e as minhas músicas ficam cada vez mais com gosto de saudade e uma voz suave com um piano bêbado me ajudam a dormir melhor. e eu espelho marca-páginas pela estante para todos os livros não finalizados (que são muitos). e deixo sempre um chinelo embaixo do sofá para quando quiser levantar. e minha cadeira preferida está exatamente no lugar que ela deveria estar. quem está no lugar errado sou eu. mas enquanto isso....