domingo, 11 de julho de 2010



O fogo ilumina muito por muito pouco tempo
Em muito pouco tempo, o fogo apaga tudo.
Tudo um dia vira luz.
Toda vez que falta luz
O invisível nos salta aos olhos.
Ontem à noite, eu conheci uma guria
Já era tarde, era quase dia.
Era o princípio num precipício.
Era o meu corpo que caía.
Ontem à noite, a noite tava fria
Tudo queimava, mais nada aquecia.
Ela apareceu, parecia tão sozinha.
Parecia que era minha aquela solidão.
tem hora que eu queria fechar a boca e os olhos e até minha cabeça. e deixar que músicas e imagens falassem por mim. por medo de cair em contradição e até por preguiça de formular o que pensar. não por preguiça mecânica, preguiça de alma mesmo.
uma vez eu vi um clipe de uma banda emo besta que uma menina falou uma coisa que fez certo sentido: 'tem gente que reza, eu aumento o som.' eu não aumento o som porque acho que som alto distorce a música. mas se algum dia eu fosse erguer algum altar, seria pra um rádio.


(besteiras de uma pessoa viajando sozinhas às 00:10 de um domingo.)

Nenhum comentário: