segunda-feira, 5 de janeiro de 2009


We are turning into dust
Playing house in the ruins of us
Running back through the fire
When there's nothing left to say
It's like chasing the very last train
When it's too late, too late
It tears me up
I tried to hold but it hurts too much
I tried to forgive but it's not enough
To make it all okay
Um passo de cada vez.
No meu caso é um dia de cada vez. Como um drogado em reabilitação, cada dia é uma vitória. Cada dia para mim é um a menos. Um a menos para que? Não sei. Um dia a menos para essa época triste passar e algo acontecer.
As horas nunca se arrastaram tanto, os programas de televisão nunca foram tão repetitivos e meus livros nunca foram tão imprestáveis.
Hoje eu caminhei na chuva pra ver se o relógio corria mais. Adiantou por um tempo. Mas aí a chuva piorou. Provavelmente ela estava rindo de mim.
É difícil viver duas vidas. Elas não conseguem existir ao mesmo tempo. Hoje eu sinto saudades da minha casa rosa, da minha família sem laços sanguíneos e da minha capacidade de coexistir com a chuva.


2 comentários:

Felipe disse...

É difícil viver duas vidas. Elas não conseguem existir ao mesmo tempo. Hoje eu sinto saudades da minha casa rosa, da minha família sem laços sanguíneos e da minha capacidade de coexistir com a chuva.

Somos dois, melbeïn. Meu caso é ainda um tantiinho mais complicado, mas beleza. Mas calma, tá chegando, tá chegando!

uma quase Leonardo disse...

fases de transição são sempre complicadas mesmo..
mas fazem parte.. do nosso crescer.. e desabrochar...
virar fruto.. deixar de ser só semente..

melhorou.. tenho certeza!

e vai melhorar.. mesmo que uma hora pareça só piorar.. a gente sempre salta depois de tanto cair..